13.12.06

Naquela noite que selamos a nossa vontade de nos vermos maiores, o abraço longo de nossos corpos calou para sempre a voz de todos os dias. Nos silenciamos em protesto à ausência futura, a uma não-presença de nós em nós mesmos. Dali em diante, desnudos, secos, talhados.

Dez/05

Um comentário:

Tata disse...

Nossa, que bonito, hein!