Naquela noite que selamos a nossa vontade de nos vermos maiores, o abraço longo de nossos corpos calou para sempre a voz de todos os dias. Nos silenciamos em protesto à ausência futura, a uma não-presença de nós em nós mesmos. Dali em diante, desnudos, secos, talhados.
Dez/05
Um comentário:
Nossa, que bonito, hein!
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